Relatividade
Decorre até dia 16 de Setembro no Museu de Arte Popular uma exposição do artista que criou o fantástico mundo das construções impossíveis: M. C. Escher.
“Relativity" mostra-nos a atracção que existe entre todas as partículas com massa no universo, no entanto leva-nos para um lugar onde as leis normais da gravidade não são aplicadas. Nesta relatividade de Escher, 16 pessoas sobem e descem simultaneamente um circuito infinito de degraus, sendo que a (in)coerência se mantém virando o desenho da maneira que quisermos.
O Inception (2010) é a homenagem perfeita à arte e arquitectura paradoxais. Altamente inspirado por Escher, Nolan reconstituiu estas “crazy stairs” (como lhes chamou o Stewie no episódio “Brian goes back to college” de Family Guy), dobrando as ruas de Paris e fazendo com que cada superfície tenha a sua própria gravidade. Até as escadas de Penrose (pura representação destas em “ascending and descending” de Escher) são utilizadas para mostrar a Ariadne (Ellen Page) como disfarçar os limites dos sonhos.
Matt Groening também se deixou levar por esta inspiração. Uma das aberturas dos Simpsons no seu caminho até ao sofá é precisamente uma recriação de Relativity (Episódio 12 da sexta temporada), passando a série por episódios onde a fila para um parque aquático é a litografia ascending and descending (episódio 18 da segunda temporada) e onde, enquanto Homer troca mensagens codificadas com um esquimó, somos presenteados com algo muito semelhante às metamorfoses de Escher (Episódio 12 da vigésima primeira temporada).
No jogo Sonic, Sky and Water é a nossa fase de bónus.
Quanto à música, para além das capas de albúns dos Pink Floyd, Drawing Hands serviu de base aos Incubus para o vídeoclip da Drive e Encounter aos Daft Punk para Around the World.
Até o IKEA nos tenta "trocar as voltas" como Escher nas suas publicidades.
11€ (para adultos) que valem a pena para ver um resumo de louvor de 73 anos de inspiração de Escher.
“Relativity" mostra-nos a atracção que existe entre todas as partículas com massa no universo, no entanto leva-nos para um lugar onde as leis normais da gravidade não são aplicadas. Nesta relatividade de Escher, 16 pessoas sobem e descem simultaneamente um circuito infinito de degraus, sendo que a (in)coerência se mantém virando o desenho da maneira que quisermos.
O Inception (2010) é a homenagem perfeita à arte e arquitectura paradoxais. Altamente inspirado por Escher, Nolan reconstituiu estas “crazy stairs” (como lhes chamou o Stewie no episódio “Brian goes back to college” de Family Guy), dobrando as ruas de Paris e fazendo com que cada superfície tenha a sua própria gravidade. Até as escadas de Penrose (pura representação destas em “ascending and descending” de Escher) são utilizadas para mostrar a Ariadne (Ellen Page) como disfarçar os limites dos sonhos.
Matt Groening também se deixou levar por esta inspiração. Uma das aberturas dos Simpsons no seu caminho até ao sofá é precisamente uma recriação de Relativity (Episódio 12 da sexta temporada), passando a série por episódios onde a fila para um parque aquático é a litografia ascending and descending (episódio 18 da segunda temporada) e onde, enquanto Homer troca mensagens codificadas com um esquimó, somos presenteados com algo muito semelhante às metamorfoses de Escher (Episódio 12 da vigésima primeira temporada).
No jogo Sonic, Sky and Water é a nossa fase de bónus.
Quanto à música, para além das capas de albúns dos Pink Floyd, Drawing Hands serviu de base aos Incubus para o vídeoclip da Drive e Encounter aos Daft Punk para Around the World.
Até o IKEA nos tenta "trocar as voltas" como Escher nas suas publicidades.
11€ (para adultos) que valem a pena para ver um resumo de louvor de 73 anos de inspiração de Escher.
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