Tempo
O tempo é uma grandeza física que rege não só o nosso dia-a-dia como todas as áreas científicas. Com a teoria da relatividade, tivemos de pôr de lado a concepção de que o mesmo é absoluto.
Como diz Stephen Hawking, o tempo é “como se nos encontrássemos numa linha de comboio rectilínea na qual nos pudéssemos deslocar num sentido ou no outro. Mas que aconteceria se a linha tivesse voltas e reviravoltas e ramais, de modo que o comboio, avançando sempre, voltasse a uma estação pela qual já tivesse passado? Por outras palavras, será possível viajar para o futuro e para o passado?”
Na realidade, temos a descoberta de Gödel: um novo espaço-tempo que tinha adjacente a hipótese de alguém partir de foguetão e regressar ao nosso planeta antes da partida. No entanto, a sua solução não tem correspondência com o universo em que vivemos.
Podemos ler em “Breve História do Tempo” que foram encontrados “outros espaços-tempos mais razoáveis, também permitidos pela relatividade geral, que admitem a viagem ao passado. Um é característico do interior dos buracos negros em rotação; outro é um espaço-tempo que contém duas cordas cósmicas que se movem uma no passado da outra a grande velocidade. (…) Na solução de Gödel e na solução da corda cósmica o espaço-tempo começa tao distorcido que a viagem ao passado é sempre possível”.
Outra hipótese é um buraco-verme, “um tubo fino de espaço-tempo que pode ligar suas regiões distantes quase planas”, que sendo uma forma de viajar mais rápido que a luz, permitiria assim voltar ao passado.
Existe, ainda, o facto de que os buracos negros podem emitir partículas e “essa radiação mostra que a teoria quântica permite viajar para trás no tempo numa escala microscópica”.
Não partindo para explicações muito detalhadas, “poderemos esperar então que, à medida que a ciência e a tecnologia progrediram, venhamos a construir uma máquina do tempo. Mas como se compreende que ninguém tenha voltado do futuro para nos contar como fazê-lo?”.
Ainda na “realidade”, temos a teoria da conspiração do Projecto Montauk. Conspira-se que no Camp Hero foram realizadas inúmeras experiências secretas desde tentativas de controlo da mente até viagens no tempo. Aliás, esta teoria foi uma inspiração para a criação da série Stranger Things, tendo mesmo como título provisório “Montauk Project”.
Na ficção, temos Dark, uma excelente série alemã que ilustra a vida de quatro famílias, desdobradas em diversas personagens em diferentes tempos históricos. A série desbrava temas que fogem completamente à realidade que temos como certa, fazendo também referências a diversas teorias já estudadas, como é o caso do eterno retorno de Nietzsche. Nas palavras de Kundera, “é uma ideia misteriosa com a qual Nietzsche conseguiu embaraçar muitos filósofos: pensar que um dia tudo se repetirá tal como já o havíamos vivido e que até essa repetição se repetirá de novo infinitamente!”. Duas temporadas (em princípio teremos de esperar até 2020 para a terceira) que nos levam a ficar colocados ao ecrã entre 2019, 1986 e 1953 (na primeira) e 2020, 1987, 1954 e 1921 (na segunda), levando-nos ainda a viajar no futuro a 2053, onde nos é mostrado um ambiente praticamente inóspito.
Tal como Hawking diz, “(…) em qualquer sistema fechado, a desordem ou entropia aumenta sempre com o tempo. Por outras palavras, é uma forma da lei de Murphy: as coisas têm sempre tendência para correr mal!”
Como diz Stephen Hawking, o tempo é “como se nos encontrássemos numa linha de comboio rectilínea na qual nos pudéssemos deslocar num sentido ou no outro. Mas que aconteceria se a linha tivesse voltas e reviravoltas e ramais, de modo que o comboio, avançando sempre, voltasse a uma estação pela qual já tivesse passado? Por outras palavras, será possível viajar para o futuro e para o passado?”
Na realidade, temos a descoberta de Gödel: um novo espaço-tempo que tinha adjacente a hipótese de alguém partir de foguetão e regressar ao nosso planeta antes da partida. No entanto, a sua solução não tem correspondência com o universo em que vivemos.
Podemos ler em “Breve História do Tempo” que foram encontrados “outros espaços-tempos mais razoáveis, também permitidos pela relatividade geral, que admitem a viagem ao passado. Um é característico do interior dos buracos negros em rotação; outro é um espaço-tempo que contém duas cordas cósmicas que se movem uma no passado da outra a grande velocidade. (…) Na solução de Gödel e na solução da corda cósmica o espaço-tempo começa tao distorcido que a viagem ao passado é sempre possível”.
Outra hipótese é um buraco-verme, “um tubo fino de espaço-tempo que pode ligar suas regiões distantes quase planas”, que sendo uma forma de viajar mais rápido que a luz, permitiria assim voltar ao passado.
Existe, ainda, o facto de que os buracos negros podem emitir partículas e “essa radiação mostra que a teoria quântica permite viajar para trás no tempo numa escala microscópica”.
Não partindo para explicações muito detalhadas, “poderemos esperar então que, à medida que a ciência e a tecnologia progrediram, venhamos a construir uma máquina do tempo. Mas como se compreende que ninguém tenha voltado do futuro para nos contar como fazê-lo?”.
Ainda na “realidade”, temos a teoria da conspiração do Projecto Montauk. Conspira-se que no Camp Hero foram realizadas inúmeras experiências secretas desde tentativas de controlo da mente até viagens no tempo. Aliás, esta teoria foi uma inspiração para a criação da série Stranger Things, tendo mesmo como título provisório “Montauk Project”.
Na ficção, temos Dark, uma excelente série alemã que ilustra a vida de quatro famílias, desdobradas em diversas personagens em diferentes tempos históricos. A série desbrava temas que fogem completamente à realidade que temos como certa, fazendo também referências a diversas teorias já estudadas, como é o caso do eterno retorno de Nietzsche. Nas palavras de Kundera, “é uma ideia misteriosa com a qual Nietzsche conseguiu embaraçar muitos filósofos: pensar que um dia tudo se repetirá tal como já o havíamos vivido e que até essa repetição se repetirá de novo infinitamente!”. Duas temporadas (em princípio teremos de esperar até 2020 para a terceira) que nos levam a ficar colocados ao ecrã entre 2019, 1986 e 1953 (na primeira) e 2020, 1987, 1954 e 1921 (na segunda), levando-nos ainda a viajar no futuro a 2053, onde nos é mostrado um ambiente praticamente inóspito.
Tal como Hawking diz, “(…) em qualquer sistema fechado, a desordem ou entropia aumenta sempre com o tempo. Por outras palavras, é uma forma da lei de Murphy: as coisas têm sempre tendência para correr mal!”
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